Paisagens Geológicas

Tipos de Dunas

• Dunas do deserto:

As dunas do deserto são diferentes das dunas litorais. As do deserto tem normalmente a forma de uma meia lua, no qual se dá o nome de " Barknane" uma parte é suava íngreme e outra é a pique. Na parte onde o vento embate, é suave, logo as dunas deslocam-se na direcção do vento. Quando á uma tempestade de areia, a paisagem muda drasticamente. Os seus grãos são baços e de "faces angulosas, devido à acção do vento que transporta os finos grãos que chocam uns com os outros, ficando cada vez mais pequenos.

• Dunas do Litoral:

Exemplo: Dunas do Guincho.

As dunas litorais têm morfologia e génese diferentes das dunas do deserto, são rochas detríticas móveis

Estes grãos foram-se progressivamente fixando e ligando entre si devido à deposição/precipitação de partículas carbonatadas e argilosas que eram transportadas nas águas que circulavam entre eles. Terá sido deste modo que essa duna consolidou e se preservou até aos dias de hoje.

Modelado Carsico

O calcário é uma rocha quimiogénica que se forma por precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3).

Campo de lapias*

Todas as paisagens formadas por calcário da-se o nome de modelado cársico ( ex: dulinas, uvalas, marmitas de gigante, polges e grutas). O calcário apresenta uma rede de fracturas a que se dá o nome de diáclases.

A circulação de água pelas diacláses leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das paisagens calcárias.

Os calcários são constituidas fundamentalmente por um mineral - calcite.

Este mineral é facilmente atacado por ácidos, dissolvendo-se nos calcários, quando em contacto com a aguas acidas que neles circulam pelas diacláses.

A circulação das águas leva à dissolução do calcário.

Dolina: Depressões pouco profundas, mais ou menos circulares, com diâmetro variando entre a dezena e a centena de metros. O fundo é revestido de um solo argiloso de cor avermelhada ("Terra Rossa") resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da água da chuva.

Algar: Poços naturais, por vezes muito profundos, na ordem da centena de metros na vertical, através dos quais as águas de escorrência superficial descem para as camadas mais profundas, alimentando os rios subterrâneos. À superfície o seu diâmetro varia de alguns decímetros a 1 ou 2 metros. (entradas na gruta na vertical).

Uvala: Depressão resultante da junção de dolinas.

Polge:Grande depressão aplanada resultante de grandes abatimentos de origem, em geral, tectónica. Durante o Inverno é comum os poljes transformarem-se temporariamente em lagos, resultantes da subida do nível das águas que circulam em profundidade. Estas sobem e voltam a infiltrar-se pelos chamados "sumidouros".

Marmita de gigante: São pequenas depressões que são formada por calcário que são formadas atravéz de pedras / rochas que são transportadas pela água / vento. Os sedimentos não conseguem libertar-se da depressão mas o movimento da água faz com que os sedimentos escavem, alarguem e afundem as depressões

As Grutas

A Espeleologia é Ciência que estuda as grutas o e outros fenómenos cársicos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.

Estalactite: formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.

Estalagmite: formação que cresce da base da galeria para cima. as gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.

Poço: formação que resulta da dissolução da diáclase da camada calcária (vertical), se tiver comunicação com a superfície trata-se de um Algar.

Rio subterrâneo - Nas grutas existe sempre um rio subterrâneo que resulta da acumulação da água que se infiltra na gruta. O rio irá originar uma nascente (local por onde a água aparece à superfície).

Coluna: formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.

Galeria: formação que resulta da dissolução da base da camada calcária (horizontal).

Paisagem das praias

A arriba (faz parte da crosta continental) é atacada pela erosão, então começa a recuar aos poucos e poucos.

A areia é uma rocha granitica movél.

Órgãos basálticos ou Disjunção prismática

Órgãos basálticos ou dijunção prismática é uma paiisagem típica do basalto. O basalto ao arrefecer na chaminé e no cone vulcânico fractura-se em prismas hexagonais (quase perfeitos). Depois, com a erosão do cone vulcânicos, os prismas aparecem à superfície e vão sofrer erosão. Com o tempo estes prismas arredondam as suas arestas e vértices e originam uma espécie de tubos que fazem lembrar órgãos de igreja, daí o nome órgãos basálticos.

Paisagem Vulcânica

Ilhas:
As ilhas vulcânicas, como sabes, são relevos que resultam da acumulação das pillow-lavas das várias erupções na parte submersa e do material dos quatros tipos de vulcanismo (peleano, estromboliano, havaiano e vulcaniano), quando o vulcão passa a ser aéreo.

Caldeiras:

O vulcão deixa de entrar em erupção e a sua cratera entra em colapso, com a sucessão de várias estações da chuva a cratera enche de água e forma a caldeira.

A caldeira pode vir a ser perigosa quando a água faz demasiado peso, a estrutura vulcânica entra em colapso, ou quando o vulcão entra em actividade e expele com muita violência a água retida na caldeira.

Fumarolas, Geiseres, Nascentes termais:

Quando a câmara magmática está activa, esta aquece as rochas que estão à sua volta. A água da chuva infiltra-se e ao entrar em contacto com as rochas mais quentes transforma-se em vapor de água. Este, porque é um gás, sobe e se existir facilidade na subida irá originar fumarolas (emissões de vapor de água a altas temperaturas).
Se o vapor não conseguir subir de imediato, arrefece e transforma-se em água podendo originar um géiser (Jactos de água itermitentes a altas temperaturas) ou uma nascente termal (nascentes de água quente), dependendo do tipo de reservatório que formar.

Paisagem Caos de de Blocos

O caos de blocos é uma paisagem característica do granito (ex: Serra da Estrela, Serra de Sintra...).

Esta paisagem ocorre quando ocorrem varias fases:

1. A camera magmática solidificou;
2. Os agentes erosivos atacam os diaclásses (fracturas sem movimento), então formam-se blocos de granito (paralelipipedos);
3. As arestas vão desgastando-se, arredondando;
4. A superficie começa a desaparecer e os blocos aparecem á superficie.

Ciclo das Rochas

* - Só se forma nas fossas ocêanicas.

# - Instala-se uma nova camera magmatica noutra já existente.

A história de uma rocha

Rocha Granitica

Era uma vez uma rocha granítica chamada Robina que estava na astenosfera (P,T ALTAS) e os seus constituintes essenciais eram o quartzo e o feldspato (Rocha magmática) .

Um dia deu-se uma falha, que fez a Robina vir á superfície. Ela ficou espantada com a natureza e com os animais, por causa da quantidade de espécies existes.

Ao longo dos anos a Robina foi-se desgastando por causa dos agentes erosivos ( água, animais, ser humano... ) Erosão e o vento foi a transportando para outros sítios Transporte e acabou por cair para uma depressão de pequena extensã, localizada nos fundos oceânicos (bacia de sedimentação) Sedimentação onde também se encontravam outras rochas. Na bacia ocorreu a compactação e a cimentação ( P,T BAIXAS).

A amiga da Robina que também estava na bacia de sedimentação disse:

- Agora somos rochas sedimentares.

E a Robina disse, baralhada:

- Sedimentares? Eu sou uma rocha granítica.

Passado uns tempos, a bacia começou a descer devido ao peço das rochas que lá estavam. Com o peso, pressão e temperatura, deu-se a orientação dos materiais / rearranjo do material, sem mudança de estado físico, de forma a que esses materiais ocupassem menos espaço.

- Agora somos rochas metamórficas- disse a amiga de Robina.

- Não! Eu sou uma rocha granítica- respondeu Robina, já chateada.

Robina começou a pensar e precebeu que a sua amiga tinah razão e que ela era uma rocha magmática. Passou para sedimentar, e depois foi uma rocha metamórfica, mas que nunca deixou de ser granítica.